ba

widgeo.net

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

RELIGIÂO NÂO É COMERCIO


Um dos maiores problemas em todas as religiões é como manter seus templos e seus sacerdotes!

Dois tipos de religião são duramente criticados atualmente em nosso tempo: as igrejas pentecostais e os terreiros! Por qual razão? Porque os gastos e as ofertas são exorbitantes.

O mais curioso é que o ex-adepto da umbanda ou nação que foge de algumas casas que fazem da religião um comércio, quando vai para a Igreja deixa lá a mesma fortuna que deixava em alguns terreiros.

Evidente que os sacerdotes das religiões precisam se sustentar, manter sua vida, sua família, mas será que realmente estão sendo justos naquilo que cobram? Na maioria dos casos não.

É um verdadeiro assalto a mão armada o que pedem pelos seus serviços.
observem e pesquisem com outros se os valores cobrados estão dentro da normalidade ou são um absurdo. A maioria não pesquisa antes e sempre concede o que lhes pedem.

Não estou defendendo este tipo de comércio! Mas se há quem cobre há quem pague. Se não existissem clientes e filhos "fora da realidade" os zeladores também não cobrariam estes absurdos. Cada um tem o Pai de Santo que merece!!! Porque ele cobra e você paga!

Não vou generalizar. Muitos zeladores da religião TRABALHAM FORA, HONESTAMENTE. NÃO VIVEM DA RELIGIÃO. NÃO VIVEM DA EXPLORAÇÃO ALHEIA, mas temos que pensar antes de realmente decidir se queremos aquela casa ou não para zelar por nosso Orixá.

CLIENTES E FILHOS SEM VERGONHA também existem!!! Os pais de santo fazem de tudo pra ajudar e eles nunca pagam o justo pelo serviço recebido.

A questão é entender que religião e NÃO É COMERCIO.

Se o cliente vai para aquela casa de santo precisando de ajuda para seus problemas, movido por interesse sério, justo, necessário, tentando receber LUZ para seus problemas pessoais é importante que O CLIENTE se preocupe que aquela casa tem despesas com LUZ, ÁGUA, GAZ, LIMPEZA, etc... e que o Zelador ou Zeladora também tem suas despesas pessoais, como roupa, higiene, alimentação e sobretudo o tempo que ele ali dispensa para o Jogo ou o atendimento.

Por outro lado, se o Zelador ou Zeladora, reconhece que o cliente ou filho de santo também trabalha duro, é honesto, tem problemas como todo mundo e sobretudo tem FÉ ele deve ser responsável por ajudar, dentro do possível.

Com DIÁLOGO E BOA VONTADE CLIENTES E ZELADORES conseguirão chegar a um consenso de ajuda necessária para ambas as partes.

RELIGIÃO NÃO É COMÉRCIO, NEM FINANCEIRA, NEM BANCO. NÃO É LUGAR PRA GENTE DESOCUPADA E TRAPACEIRA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário